Pesquisa Nibelung´s Alliance

quinta-feira, 24 de março de 2011

Morte no Odinismo



E ai galera, mais uma quinta mais um post sobre a crença Odinista espero que gostem, hoje vou falar da morte no Odinismo.

A morte antigamente para os nórdicos era associada a diversos costumes e crenças. Existem diversas maneiras de se fazer um funeral, e também existem varias noções de almas e de para onde vão como: Valhalla, Fólkvangr, Hel e Helgafjell.

Existe pelo menos duas interpretações conhecidas de alma pelas antigas crenças nórdicas. O último suspiro que uma pessoa dá era entendido como a passagem para o mundo dos deuses o fim de uma vida humana e começo de uma espiritual. Há também uma “alma livre” ou “alma onírica” que poderia somente deixar o corpo durante momentos de inconsciência, êxtase, transe e sono. A alma consciente compreendia tanto as emoções quanto a vontade, estava localizada no corpo e só podia ser liberada quando o corpo fosse destruído. Quando o corpo jazia, a alma consciente poderia começar sua jornada para o reino dos mortos, possivelmente usando a alma livre como intermediária.

Funeral

Nos funerais os objetos funerários tinham o mesmo tratamento que o corpo, para poder acompanhar a pessoa morta em sua pós-vida. Se uma pessoa era imolada (oferecida em sacrifício), então seus pertences deveriam ser também, e se o falecido fosse enterrado, seus objetos seriam enterrados com ele também. Muito freqüentemente eram cremados também com seus pertences, e sempre garantindo cremar o falecido por inteiro para que ele não volte para assombrar. Escravos às vezes eram sacrificados para serem úteis no pós-vida. A um homem livre eram dados usualmente armas e equipamentos para cavalgar. Um artesão como um ferreiro, poderia receber seu conjunto de ferramentas. Mulheres eram providas com suas jóias muitas vezes com os objetos para suas atividades tanto domésticas quanto pessoais.
Um dos mais conhecidos tipos de funeral ligados aos costumes nórdicos era a queima de navio, onde agrupavam os corpos em um navio e o queimavam no oceano era um funeral mais usado por ricos. O mais suntuoso funeral Viking descoberto é o navio-jazigo Oseberg, que era de uma mulher obviamente de elevado status social, que viveu no século IX.

Era comum queimar corpos e as oferendas mortuárias numa pira, que a temperatura alcançava um calor insano muito superior aos fornos crematórios de hoje. Tudo que permanecia eram alguns fragmentos de metal e alguns ossos humanos ou animais.
No século VII um dia após a morte da pessoa, era celebrado o sjaund, ou brinde funeral, pois envolvia beber ritualisticamente. O brinde funeral era uma forma de demarcação social da questão da morte. Somente após o brinde funeral que seus herdeiros poderiam legalmente clamar a sua herança.

Pós-morte

Os historiadores ainda não sabem muito sobre os cultos aos ancestrais na antiga Escandinávia, acredita-se que assim que o homem morria sua alma começava o caminho ao mundo dos mortos para o lugar de pós-morte apropriado a ele.

Bom galera espero que tenham gostado, darei continuidade ao post na segunda-feira, explicando quais são os lugares que os mortos iam no seu pós-morte.
Obrigado e até segunda.



2 comentários:

  1. esse blog é ótimo...
    continue assim...

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, esperamos poder ajudar a todos que nos buscam atras de conhecimento.

    ResponderExcluir