Pesquisa Nibelung´s Alliance

domingo, 25 de dezembro de 2011

Handparting, Divórcio Celta

Olá galera, sei que todos estão em clima de festa hoje, afinal falta apenas uma semana para o inicio de um novo ano no calendário que seguimos no cotidiano. Hoje vou falar um pouquinho mais sobre os Ritos de Passagem para finalizarmos logo este assunto sem muitas demoras.

O Handparting é o que chamamos de divórcio Celta, onde o amor entre o casal como homem e mulher acabaram cedendo lugar ao amor mais fraternal, aquele que dedicamos a quem temos grande apreço e amizade.


O direito ao divórcio em questões legais diante à sociedade não pagã propriamente dita trata-se de um assunto novo já que foi incluído nas leis nacionais somente em 1977. No entanto, o Handparting já era feito há muito tempo.

Para o Celtismo preza-se a liberdade em segundo plano (sendo que o primeiro é a honra aos Deuses), o amor é um sentimento muito inconstante tal como a inspiração, hoje está em nossos corações e quando olhamos aquela pessoa que dizemos amar sentimos uma grande felicidade que não há necessidade de palavras, sabemos que somos felizes e que podemos crescer muito. Num outro instante podemos sentir em nosso peito aquela dor que algo nos falta e sabemos que um ciclo está no fim, é hora de avançarmos para o próximo ciclo sozinhos, mas com o apoio de todos aqueles que temos ao nosso redor.

O Rito em si é muito parecido com o Handfasting, com uma grande celebração do amor maior que nos preenche a vida. O casal se apresenta diante ao Grão-Sacerdote ou Grã-Sacerdotisa e entregam-lhe o laço que os uniu em casamento para que o nó seja desfeito e o casal torne-se ex-companheiros e sigam como grandes amigos e apoiadores um do outro. A mulher recobra totalmente seu dote e sua liberdade.

Um grande banquete é compartilhado por todos os presentes e com certeza os Deuses estarão olhando por seus filhos nesta nova fase que recai sobre o Clã. Este Rito muitas vezes é realizado logo após o divórcio civil, caso houve casamento civil, mas isto pode variar de Coven para Coven.
Bom galera é isto, caso haja duvidas ou sugestões deixem um comentário logo abaixo que vou respondendo assim que possível.


“A amizade é o casamento da alma e este está exposto ao divórcio.
Peço somente o auxílio dos Deuses para continuar minha jornada.”

                                                       



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Magia e Odinismo

  
Olá galera estive preparando este post para vocês há um certo tempo, por alguns problemas pessoais e estarmos mudando o layout do blog com nosso leitor Weslei atrasei um pouco, mas enfim, vou falar à vocês sobre a pratica de magia. Para isso tive que falar com diversas pessoas e também estudar conteúdos pessoais e de historiadores presente no NEVE conceituados no terreno escandinavo viking para não falar só da magia em prática, mas dizer como era feita antigamente e nomenclaturas usadas mais freqüentemente. Devido a restrições de kindreds e grupos, não posso revelar nomes nem certos conteúdos que vi e ouvi dentro desses grupos, são grupos fechados que devido a minha amizade sempre me recebem bem além de me mostrarem coisas que não mostram a todos, mas o que puder ser revelado irei lhes falar.

  A magia pode ser dividida, em dois grandes grupos, e dentro desses grandes grupos diversas ramificações, de acordo com cada kindred que possuem diferentes pontos de vista e opiniões os nomes podem variar. Os dois grupos podem ser vistos como, Ofensiva e Defensiva, Hostil e Passiva, mas o nome mais adotado por historiadores que vi é Marcial e Doméstica. Vou falar a vocês da forma que aprendi Hostil (ofensiva/marcial) e Passiva (defensiva/doméstica). Pode-se crer que o critério usado pelos historiadores ao nomear os grupos de magia seria o fato de Marcial ser em relação às magias usadas em campo de batalha, como intimidação dos inimigos e até de proteção como Runas em armas, etc. Doméstica seria pelo fato de antigamente as magias curativas poções de ervas, entre outras que mencionarei serem mais utilizadas por mulheres por isso o termo magia doméstica, vocês entenderão melhor nas explicações abaixo.
Simbolo para cura de enfermidades.
   Como dito, dentro dessas duas grandes divisões existem diversas ramificações, dentro de diferentes kindreds podem ser nomeados com diversos nomes, eu mesmo já ouvi varias nomenclaturas para mesma magia, certos grupos defendem  chamar a magia pelo nome em nórdico arcaico, outros grupos, assim como Eu, defendem chamar a magia normalmente pela sua língua nativa, embora eu prefira conjurar certas magias em nórdico arcaico. Alguns usam todos os nomes em nórdico arcaico outros em sua língua nativas, e uns meio a meio, eu particularmente defendo o ponto de vista de falar em sua língua nativa, pois ser Odinista não é a terra onde se nasce e sim sua fé em honra aos Deuses assim sendo não seremos vistos apenas falando em línguas nórdicas, mas em qualquer língua, enquanto honrarmos os nomes dos deuses. Dessa forma para deixar o Blog o mais neutro possível tentarei mostrar sempre dos dois modos e cada um adere ao que mais se identifica.

Passiva
Hostil
Profética
De Ataque
Amorosa
De Defesa
Curativa
Mal-da-Língua

 Essas são algumas ramificações primarias das artes mágicas, existindo mais ramificações dentro de cada uma, vou falar a vocês uma pouco de cada magia me baseando nos nomes em nórdico de uma tabela feita por Historiadores sendo eles: Boyer, Langer, Dubois, Davidson e Price. E minhas Observações de cada magia entre Parênteses.

Pai de toda magia Odinista, Oðinn.

Blót - Sacrifício, Rito Mágico. (Com certeza a mais conhecida por seu nome estar ligado a diversas comemorações Haustablót, Mídwinterblót, a maioria ligada a comemorações em pró a uma virada de estação. Só que diferente de que todos pensam não é só comemorar, precisa de uma pessoa experiente que guie a comemoração de forma adequada para liberar a magia contida em cada uma delas.)

Fóstbroeðralag - Ritual mágico de irmandade e fraternidade sagrada. (Comumente o ritual utilizado para iniciação num grupo ou firmar uma aliança com determinada pessoa ligando assim as não só as almas das duas como também seus destinos estão ligados. Usado também para formar uma aliança de irmandade a um determinado Deus.)

Spá – Profecia, arte de dominar o wyrd “destino”.

Forspá – Predição de eventos futuros. (Existiam muitas formas de se prever o futuro, a mais usada eram as varetas de runas, embora seja a mais usada não é nada fácil, só sábios na arte conseguem ler os diversos padrões que as varetas moldam.outra arte que também é muito usada é a leitura dos presságios, saber visualizar os acontecimentos ao seu redor e ler as mensagens subliminares que os Deuses mandam, tais como o vôo de uma ave, a natureza e seus sons, os ventos, entre outros.


Nið – Magia Difamatória. (Como Eu aprendi “O Mal-da Língua”, Magia Para rogar pragas e pestes contra alguém, ou gado essa magia nas mãos de alguém que realmente sabe usá-la pode ser terrível).

Exemplo de Niðstong ou Runeclave.




Niðstong – Bastão Difamatório. (Algo comum entre praticantes enfeitiçarem objetos como seu cajado ou bastão usando Runas e murmúrios para transformarem em armas mágicas de certa ramificação mágica, podendo assim ser usado para encantar com magias curativas e outras). Outros nomes em Nórdico Arcaico para magia difamatória são: Ákvceði e Áhrínisorð.







Galera ainda tem muito mais pra falar, mais ramificações e a Magia Rúnica que preenche a maioria delas, mas como não posso me prolongar vou deixar essa parte para o Próximo post, Até lá.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Agradecimento Nibelung´s Alliance


Olá galera! Aqui é o Tiago Maglor e em nome de todos da Nibelung´s Alliance gostaria de apresentar-lhes nosso novo layout, onde buscamos melhorar a forma que apresentamos nosso conhecimento a vocês.
Para isso contamos com a ajuda de um leitor que nos acompanha diariamente, Wesllei (Doom) que possui um Blog sobre games e se ofereceu a nos ajudar nesta nossa etapa do Blog.

Deixamos nossos agradecimentos a todos nossos leitores e seguidores e em especial ao Wesllei Doom, que acompanharam nossa escolha na mudança do layout do Blog.

Esperamos que tenham gostado e, mais que isso, que o novo layout proporcione a todos um melhor aprendizado.

Muito Obrigado a todos!
Deixem sua opinião sobre o novo layout nos comentários.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

HandFastind, o Casamento Celta



Muito mais que uma grande comemoração com muita seriedade, musica e comida. O casamento é um laço feito para nos dar cumplicidade, companheirismo e o inicio de uma nova jornada em nossas vidas, ao lado daquele que acreditamos ser a pessoa para nossas vidas, que os Deuses colocaram em nossa vida para nos trazer mais uma parcela de felicidade em nossas vidas, nos completando como um todo e um novo desafio porque não?

Para os Celtas, o casamento é a maior união do Sagrado Feminino com o Sagrado Masculino, onde dois serem amados pelos Deuses decidem unir-se, não apenas dividir as contas de uma casa e sim assumir a responsabilidade e um grande prazer de representar a Grande Mãe e seu Consorte.


A comemoração é feita ao ar livre, para que toda a Natureza possa presenciar e participar deste momento tão importante e é realizada dentro de um circulo de proteção para que os Deuses Avarentos não possam interromper a festividade e cabe a Grã-Sacerdotisa reger a cerimônia conforme o agrado dos Deuses.


Os casamentos antigamente eram realizados no inicio da Primavera, respeitando a Roda da Vida, já que a Primavera é o inicio de mais um ciclo e como ela o casamento deverá florir e dar frutos, no entanto nos tempos atuais isso as vezes se torna um pouco mais difícil, por motivos pessoais do casal ou até mesmo do Clã. No meu Coven os noivos sempre foram livres para decidirem a melhor data para eles, mas a maioria o fazem na Primavera ou Verão, já teremos um casamento em Abril, portanto Outono para nós do Hemisfério Sul.


A Grã-Sacerdotisa realiza a cerimônia observando a reação da Natureza, cada piar de um pássaro, cada movimento do vento em uma arvore deve ser analizando por ela para dizer se os Deuses são a favor ou não deste acontecimento.

Enquanto a mulher segura uma cálice, o homem segura um Athame (um punhal de cabo preto) representado a Deusa e o Deus que se unirão neste dia. Os padrinhos levam o que têm de melhor para dar ao casal, com pensamentos harmoniosos de alegria, prosperidade e amor. Os noivos fazem seus próprios votos, nada de algo decorado ou repetido como em outras religiões, mas algo simples e que representará um ao outro seus sentimentos.


 Depois dos votos feitos, o Noivo coloca o Athame dentro do Cálice de Vinho e a Grã-Sacerdotisa passa uma fita pela mão dos noivos, lançando a fita e tornando o casal em um único ser aos olhos dos Deuses, este laço deve ser guardado por ele carregar em si a partir de agora uma grande energia desta cerimônia.

Um grande banquete é oferecido aos noivos, com muitos pães, vinho, frutas e carne. Algumas cerimônias mais modernas aderem a bebidas como cerveja ou até mesmo coquetéis, mas é muito importante que o casal tomem o vinho do cálice antes de qualquer outro liquido.

"Os Deuses me enviaram à terra com uma missão e somente Eles
poderão me deter de estar ao seu lado."