Pesquisa Nibelung´s Alliance

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Magia Rúnica - As Runas de Odin





 Olá galera encerrarei os posts de magia falando sobre a Magia Rúnica, espero que gostem e que ajude a muitos.


 As Runas são uma forma de escrita que serve tanto para fins utilitários quanto para fórmulas mágicas. A magia rúnica era a principal atividade mágica da época Viking, cada Runa tem seu próprio fundamento mágico, sendo símbolos independentes, mas que também são poderosos em conjunto. As Runas na época viking eram uma arte para elite os (jars) ou (earls). Existiam escolas para se aprender a arte rúnica, sendo o especialista em Runas chamado Rúna-meistari. As Runas não foram uma arte mágica de parâmetro no paganismo nórdico, por exemplo, na Inglaterra, até hoje nunca foi encontrado um só texto rúnico com propriedades mágicas, mostrando assim a Runa de fim utilitário.

 Existiam diversos tipo de encantamentos rúnicos,os principais são para encantar armas, cura, cicatrizar feridas, obter o amor de uma mulher e claro o delírio do futuro, leitura das varetas de runas para prever acontecimentos futuros era o mais comum de todos na época, mas claro uma arte muito complexa realizada por Rúna-meistari ou Skålds, alem das runas existem variações de símbolos rúnicos, nomeados como runas sendo eles: runas da vitória (sigrrúmar), esculpida em espadas e machados; runas da cerveja (ölrúnar), usadas sobre os Drink horns ou sobre os barris de cerveja; runas de proteção (bjargrúnar), inscritas sobre a cabeça do assistente de parto; runas das ondas (brimrúnar), inscritas nos mastros dos navios para proteção; runas de ramos (limrúnar) feitas para favorecer curas, cinzeladas na madeira; runas de sentido (hugrúnar), para facilitar a compreensão: “ Eu gravo as runas que curam, eu gravo as runas que salvam, uma vez para os elfos, uma vez para os trolls, uma vês para os Þurs”. A utilização da mágica das runas também era chamada de Valgalldr, derivando o nome da magia Galdr, inclusive se vocês lerem o post de magia e odinismo vocês poderão notar certa semelhança de encantamentos Galdr com magias rúnicas, de certo todas as magias estão conectadas então podem existir varias magias sendo usadas para um mesmo propósito e a junção de diversas magias podem ser uma combinação poderosa e perigosa. Veja alguns símbolos Rúnicos como o da runa das ondas AQUI.

Odin, mestre das Runas.
 Outro de utilização das runas que encontrei no trabalho disponibilizado no NEVE são as Runas Secretas, confesso que desconheço esse tipo de leitura, mas é algo que parece seguir um padrão simples para mestres da arte, essas runas possuíam dos tipos distintos: as “Runas suspensas” (tjaldrúnir), e as Runas de “ligadura” (Kvistrúnir), essas runas eram usadas para ações de alto sigilo assim como seu próprio nome diz ‘Runas Secretas’, tratavam-se de ações militares, manuscritos de magia, etc. O padrão utilizado nesse tipo de runa, o mais comum que já vi, trata-se em decorar a ordem do alfabeto rúnico e escrever palavras utilizando runas, mas na leitura ler uma runa antes da que escreveu, por exemplo: pegando o alfabeto de hoje, escrevendo uma palavra se usaria a letra “C” para ler o “B” e a letra “B” para ler o “A”, era algo simples, mas que só saberiam ler as pessoas que criaram o padrão.
  
 Algo que insisto em dizer é que hoje em dia a crença anda se perdendo, devido a diversos fatos as mais antigas tradições vem se perdendo com o tempo, mesmo com a pratica recontrucionista do Odinismo a falta de informação confiável, existem diversos sites que postam informações erronias, um exemplo disse são os dias da semana dedicados aos Deuses, sites pegar o calendário semanal Greco-Romano e através de comparações decidem um calendário nórdico. Não se podem comparar crenças só por algumas semelhanças, são tradições diferentes, assim como também na Wicca. A Wicca se adapta facilmente a diversas crenças, alem de pegar diversos tipos de magias de variadas crenças pagãs e adaptar para si, e na hora do publico ver aprende sua crença já modificada, não sabendo assim como são as tradições originais.

Jogo de runas com Runa em Branco
Como o tema do post é a Magia Rúnica vou dar o exemplo de como a arte rúnica se modificou, com o tempo, As Runas de Odin é uma tradição odinista dadas aos homens pelo próprio Odin, e hoje esta muito diferente de como era, existem as chamadas runas ciganas, e outros tipos de variações, a tiragem da runas através da cruz Celta e até a chamada “Runa em branco” são invenções contemporâneas segundo Nasstrom.

 As runas do alfabeto antigo totalizavam 24 símbolos, que segundo os historiadores desapareceram até o século IX, sendo posteriormente adotados ao “Novo Furthak” 16 símbolos sendo chamados de Furthak Jovem, com suas variações dinamarquesas e sueco-norueguesas. Entretanto no Furthak jovem existem 12 símbolos que sobreviveram do Alfabeto antigo sendo eles: Fé, Úr, Þurs, Óss, Reið, Nauð, Iss, Tyr, Bjarkan Lögur, Sól e Maðr. Infelizmente devido à falta de registros historiadors so conseguiram comprovar atividades mágicas usando as 16 runas do Furthak Jovem, encontrado em espadas e machados. Atualmente existem 3.000 runestones sendp que em nenhma sobreviva as 12 runas do antigo alfabeto rúnico.

Vou encerrando por aqui deixando pra vocês uma tabela feita segundo Larger:


É isso ai Galera espero que tenham gostado, até o próximo post.


Hagl Oðin! far til alle magi!


                                                       

sábado, 14 de janeiro de 2012

Rito de Passagem - Funeral Celta


Olá galera hoje vou falar sobre o ultimo Rito de Passagem que um Celta passa, seja ele ligado a um clã ou não, todos nós acreditamos na imortalidade de nossas almas e por vezes isso gera um pequeno conflito entre clãs diferentes (mesmo os que moram no mesmo país, por assim dizer).

Para não adentrar em muitos detalhes, vamos dizer que praticamente os Celtas se dividam em dois grupos em relação a este assunto: os que se prepararam para outro Mundo e os que se preparam para uma futura reencarnação, mas em ambas essas ultimo Rito de Passagem é de certa forma parecida.


A morte não deve ser encarada com tristeza e sim com alegria, aquele nosso companheiro de vida, seja ele novo ou velho, homem ou mulher, presente em nossas vidas o tempo todo ou por alguns dias ou meses, estará se libertando da carne que o carregou durante sua vida para poder desfrutar de lugares e experiências que ainda não estamos prontos para conhecer.

Na época medieval era comum que certas tribos queimassem os corpos de seus mortos em enormes piras de madeira em respeito ao morto e houve casos em que o morto era posto em um pequeno barco e a certa distancia da margem do rio eram ateadas fechas com fogo, levando o morto para a liberdade do vento e seus restos para as profundezas da água.Já os Celtas não praticavam deste costume, todos aqueles que partiam desta vida para a outra deviam estar preparados e cada Clã cuidava disso a sua maneira (por este motivo, mais uma vez não vou me aprofundar nesta parte). Ao longo dos séculos, sítios arqueológicos mostraram ao mundo alguns dos costumes célticos tais como eles viverão a tanto tempo atrás e como a civilização próxima aos sítios mantiveram ou aboliram os costumes.

Para o morto era e em alguns lugares continua sendo preparado um tumulo adornada com objetos que serão necessárias á ele seja no Outro Mundo ou para a próxima vida. Guerreiros eram enterrados com suas armas e pintados como se fossem para o campo de batalha ao invés do tumulo, os homens comuns, por assim dizer, eram enterrados com seus facões ou foices, mulheres comuns com utensílios domésticos como panelas de barro, os sacerdotes, tanto homens quanto mulheres, com seus instrumentos mágicos, athames, bastões e cajados, e os que eram considerados como príncipes e princesas, reis e rainhas eram enterrados com seus ouros e seus objetos valiosos.
Antes de o morto ser entregue ao seu tumulo era muito comum que sua cabeça fosse cortada e esmagada ou simplesmente enterrada há certa distância como prevenção de que seguissem o ciclo da forma correta e não ficassem presos a este Mundo.
Muitas lendas cresceram e foram adaptadas para as culturas existentes, mas uma lenda brasileira, contada pelos Índios sobre a existência da Mandioca deve-se ao fato de flores de sabugueiro sempre estarem presentes nos Ritos Funerários Celtas e estes acreditavam que quando uma muda desta arvore, plantado próximo a um tumulo, crescesse a alma daquele companheiro enterrado estava já em Outro Mundo ou se preparando para sua próxima vida.
Bom galera, este foi o ultimo post sobre os Ritos de Passagem e meu primeiro post deste ano. Estou muito feliz com a aceitação de todos vocês e agradeço a todos que vem nos ajudando estes meses. Qualquer duvida ou sugestão deixe nos comentários.


"Acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, 
Quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona."

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dogmatismo dogmatico

Me desculpando por tanta ausência, em minha primeira declaração após ferias forçadas, gostaria de lhes mostrar algumas preces e dogmas que desejo a vocês!



Lord Odin e Lady Frigga,
Nós damos nossos cumprimentos a vós.
Por favor Abençoem esta farta refeição aqui diante de nós
E apreciem esta boa comida conosco
Assim como nós a apreciaremos.
Saudações e amor para Vós.
TODOS: Saudações e amor para Vós..


Que Odin de a ti conhecimento na tua trilha,
Possa Thor conceder-te força e coragem em teu caminho,
E possa Loki conceder-te risos enquanto partes.


Odin, andarilho longínquo, conceda-me sabedoria,
Coragem, e vitória.
Amigo Thor, conceda-me tua força.
E que ambos estejam comigo.


Que o poderoso Thor proteja a ti;
Com seu braço forte e poderoso martelo,
Que a benevolente mãe Frigga;
Segura-te e te conforte,
E que todas as bênçãos estejam sobre ti,
Pequeno e frágil ser!


Possa tu estar a festejar e beber;
Em Valhalla por uma noite inteira;
Antes mesmo que o deus Kristão;
Sequer saiba que tu estejas morto.


Possa tu viver até teus Cento e Dez anos.
E que possa a minha voz ser a ultima;
Que tu escutas em teus derradeiros momentos.


Que tu possas olhar no fundo do olho do pai Magnânimo sem se sentir culpado;
A ti não seja necessário esforço para manter seu nome limpo em sua merecida gloria.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Magia Odinista - Galldr e Seidr os cantos mágicos


 Olá a todos, hoje darei continuidade ao post Magia e Odinismo, dessa vez falarei de duas ramificações de magia muito usadas e mais amplas que as outras, por isso precisam e merecem um post próprio.


  Essas duas ramificações importantes são muito parecidas à primeira vista, mas abrangem métodos diferentes. Cada uma delas deriva de magias diferentes criando assim suas próprias ramificações, sendo elas: Galldr/Galdur (cantos mágicos; fórmulas mágicas, mais usadas em curas e prevenção; métrica de cantos mágicos), e Seiðr (canto mágico; ritual de canto).

 O Galldr é o canto e fórmulas mágicas usadas para cura, para proteção, usadas como no caso do Niðstong mencionado no post passado para encantar amuletos, preencher um objeto de magia, para ser usado como proteção, tanto em batalha, mas também usado antigamente em partos, encantar amuletos para proteção ao dar a luz era algo muito comum e feito geralmente com um Mjolnir. A palavra Galldr seria derivada da palavra gala, “para cantar” o que sugere esse tipo de magia, efetuar cantos mágicos agudos, sempre seguindo uma métrica também podendo ser, ao invés de cantos, sons com uma métrica que possua propriedades mágicas. Essa magia originada pelos Æses é prioritária de Oðinn denominado de galldrsföður, O Pai dos encantamentos mágicos. O praticante dessa magia geralmente é chamado galldra-menn. Nesse tipo de Magia existem métricas encontradas e registradas dos antigos, mas a também aqueles que fazem suas próprias canções, sempre numa métrica e com palavras certas ou se não será um Seiðr não um Galldr, esse é um tipo de Magia que defende algo mais flexível conjurando-a tanto em Nórdico Arcaico como também em língua nativa, embora seja raro ouvir devido à dificuldade de criar uma canção em língua nativa com todas as propriedades mágicas.
  
No período cristão a igreja islandesa adotou para si a forma de magia Galldr e eliminou como pôde a prática do Seiðr que era uma prática mais popular, e voltando o Galldr só a elite da igreja. Abaixo dois exemplos de Galldr um Odinista e outro após a igreja terem roubado essa prática.

Canto Galldar:

Phol ende Uodan vuoren zi holza.
Du uuart demo Balderes volon sîn vuoz birenkit.
Thû biguolen Sinthgunt, Sunna era suister,
Thû biguolen Frîja; Volla era suister;
Thû biguolen Uuodan, sô hê uuola conda:
Sôse bênrenkî, sôse bluotrenkî, sôse lidirenkî;
Bên zi bêna, bluot zi bluoda,
Lid zi gelidin, sôse gelîmida sîn!

Tradução:

Vol e Wotan foram ao bosque.
Aí o potro de Baldur torceu a pata.
Neste lugar rezaram sobre ele Sinthgunt, e Sonne, sua irmã
Neste lugar rezaram sobre ele Frija e Volla, sua irmã
Neste lugar rezou sobre ele Wotan, tão bem quanto pode:
Seja torção de pé, seja de sangue, seja dos membros
Osso a osso, sangue a sangue,
Membro a membro, como se fossem colados.

Acima uma amostra de canto Galldar usado antigamente, pela proximidade de escrita acredita-se que seja uma canção dos antigos visigodos germânicos. Abaixo uma canção utilizada pela igreja:

Kirst, imbi ist hûcze! Nu fluic dû, vihu mînaz, hera
Fridu frenô in godês munt heim xi commone gisut.
Sizi, sizi, binâ: inbôt dir sancte Maria.
Huroleb ni habe dû: zi holce ni flûc dû,
Noh dû mir nindrinnês, noh Du mir nintuuinnês.
Sizi vilu stillo, uuirki godês uuillon.

Tradução:

Cristo, as abelhas estão em enxame! Agora, meus bichinhos, Voai para cá e para lá, pura que possais retornar sãs a casa na paz de Deus e em Sua proteção.
Senta-se, senta-se, abelha! Santa Maria assim te pede.
Não tens permissão de voar para a floresta,
Nem deves escapar de mim, nem fugir.


Aí uma prática de Magia Odinista que foi roubada pela igreja que buscou eliminar o Seiðr e deixar o Galldr exclusivo a elite da igreja tomando a prática para si. Essas canções foram extraídas do trabalho de um conjunto de historiadores disponibilizado pelo site do NEVE, Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos. Agora vamos à prática do Seiðr.

Imagem associada a Seiðkonur.
  Seiðr - uma das principais artes mágicas, como dito algo popular bastante usada pelo povo escandinavo, ou melhor, dizendo as mulheres escandinavas, já que era uma prática mais voltada ao publico feminino, na verdade só conheço relatos e historias de praticantes mulheres desta arte mágica. O Seðr pode ser considerado uma das principais ramificações por seu nome abranger toda magia ligada ao universo feminino voltado ao canto claro, mas diferente do Galldr sem seguir uma métrica, e na de forma aguda como o Galldr, o Seiðr chega a ser algo muito agradável de ouvir, mas seus feitos podem ser catastróficos. O Seiðr é a arte mágica ligada a Deusa Freya daí ser uma arte ligada às mulheres e também o fato das praticantes chamadas seiðkonur usarem vestes de gato, animal ligado a Deusa. O Seðr possue diversos efeitos que não chegam a serem ramificações da magia, mas vamos colocar dessa forma para melhor entendimento.

Varðlokur – Canto Mágico. (Forma de Orações ou agouros feitos em forma de canto, uma parte do Seðr que se encaixa bem no Mal-da-Lingua).

Utiseta – Técnicas para receber visões da morte. (Essa técnica geralmente requer um ritual no qual não posso dar detalhes, mas a praticante do Seiðr visita o mundo dos mortos e trás a sua comunidade respostas e profecias).

Hamhleypa – Troca de forma ou pele. (Animais de Freya: gato, javali e falcão).

Sjónhverfing – Magia de desilusão pra enganar a visão. (Magia usada para confundir o alvo, magia para manipular pessoas).

Kveldriða – Ataque mágico noturno. (Magia Hostil de ataque como o próprio nome diz, é algo que pode ter varias formas e conseqüências ao inimigo).

Huliðshjálmar – Capacete de ocultamento. (Diferente do que o nome sugere não é algo que vá torná-lo invisível, mas uma técnica de evitar que as pessoas de vejam como um caminhante das sombras).

Gørningstakkr – Camisas enfeitiçadas com proteção mágica. (Como já disse, era comum encantarem objetos, amuletos, armas e essa pratica de Seðr seria especifica para denominar isso, encantar cotas de malha para dar proteção em guerra era algo comum alem de armas e diversas outras coisas).

  Essas são as formas de Seiðr formas e conseqüência da ramificação esta mais usada para fins hostis, também era ligado ao Seiðr rituais antigos de gênero orgásticos, algo que com o tempo foi sendo perdido e esquecido, mas a prática do casamento sagrado foi sendo bem recebido em grupos fechados, sendo adotado em diversas outras crenças pagãs entre elas o chamado “Satãnismo”, o que fez com que a igreja só ficasse mais aborrecida com paganismo em geral nomeando todos não cristãos de pagãos, bastardos do Diabo e perseguindo a todos os não cristãos. Hoje o casamento Sagrado é uma prática rara, mas que ainda sobrevive em alguns grupos fechados de diversas crenças.


Volva - Völva
  Vou encerrando por aqui, deixando para vocês exemplos de Seðr registrados em sagas durante a história, e tomem cuidado, pois como a própria Edda Poética diz, as seiðkona são mulheres estremamente perigosas. Na Hrólfs Saga Kraka, o rei danes Frodi foi assassinado por uma seiðkona. Na Egils Saga 59, a rainha Gunnhildr usa a pratica de Seiðr para manipular Egil Skalagrimisson; Na Gísla Saga, Þorgrímr usa Seiðr contra seu inimigo Gísli. Na Ynglingasaga 13, a rainha Drifa usa uma seiðkona para enviar incubus para matar o rei. E também são mencionadas praticam passivas de Seiðr mesmo que essas sejam muito raras. São mencionadas na Erik Saga, que descreve uma seiðkona convocada pela comunidade da Groelândia para amenizar um período de fome, e na Landnámabók é mencionada uma völva (vidente) usando seiðr para que um estuário enchesse de peixe.

 Assim vemos que o Seiðr não é uma prática muito singular voltada só ao canto, ela abrange muito outros tipos de magia, outros efeitos e formas de usá-la, mas é uma prática amedrontadora, espero que quem veja e quem já viu nunca prove do pior lado dela. Fico por aqui e aguardem os próximos posts sobre Magia Odinista. Qui foi Tiago Maglor e até a próxima.




Poderosas são as palavras deixada a nós pelos antigos.