Pesquisa Nibelung´s Alliance

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mistérios do Odinismo



Ola a todos! Hoje darei continuidade ao meu post anterior  O Elmo Torslunda e divergências no Odinismo focando em divergências que encontramos na crença quando comparamos tribos e Kindreds, como eu disse no post anterior esses post declaram um ponto de vista “Meu e do meu Kindred” não tendo a ver com a Nibelungs Alliance sim com o Allmáttki Áss, meu Kindred e a mim Tiago Maglor.
Bom cada kindred possui formas particulares de ver certos acontecimentos e até formas de culto particulares, hoje me focarei em falar alguns fatos da crença Odinista da forma de ver do Allmáttki Áss, e vocês poderão comparar com a forma que conhecem e até de outros grupos. Abaixo alguns fatos mais questionados no ponto de vista do meu Kindred e meu:

Ragnarökr



O Ragnarökr, por exemplo, é visto de diferentes formas entre Kindreds e Tribos, nos últimos anos presenciei certas visões diferentes e Allmáttki Áss tem a sua, existem grupos que acreditam que vivemos num mundo pós Ragnarökr, e é fácil reconhecermos pessoas assim por exmplo pelo seu modo de se referir aos Deuses e divindade no passado, já existem pessoas que seguem a forma mais comum de Ragnarökr  seguindo a descrição de profecia mais comum, onde o Ragnarökr ainda esta por acontecer e ocorrera uma grande guerra onde grande parte dos Deuses perecem, essa a que grande parte das pessoas dentro da fé Odinista e Asatru seguem.
Mas, o que Allmáttki Áss segue em relação ao Ragnarökr? O Ragnarökr aconteceu ou acontecera?
Allmáttki Áss tem uma visão em relação ao Ragnarökr baseada no Grande grupo Irmandade de Odin, acessem e conheçam mais sobre esse Kindred. Continuando a visão Ragnarökr do meu Kindred o Ragnarökr já aconteceu e ainda acontecerá, deixe-me explicar, Ragnarökr é o termos para o fim dos tempos, o fim do universo como conhecemos assim como outros universo desapareceu para o nossa surgir o nosso desaparecerá e outro surgirá de seus restos, reconhecemos a grande guerra mas a morte dos Deuses e os acontecimentos para nós são mitificados, coisa que nossa crença sofreu demais com o tempo e influencia cristã nos últimos dois mil anos, o que conhecemos seria um profecia o que não adotamos como destino, afinal o grande Pai-Oðinn está acima de tudo com sua sabedoria infinita o que nos leva a crer que seria difícil tomar a morte de alguém que já sabe o que evitar e como se defender não é? Não cremos na morte dos Deuses nessa transição que destruirá nosso universo isso é o que difere nossos pensamentos.

Valhalla “Valhöll”


Como eu disse acima muitos fatos na nossa Crença (e em muitas outras como o próprio cristianismo) foram mitificados com o tempo por diversos fatores como o modo dos Skalds descreverem certos atos e figuras de linguagens usadas para elevar reis e heróis, o Valhalla também sofreu bastantes alterações com o passar dos séculos a visão do salão de Oðinn como um lugar de batalhas eternas, muita bebida, comida, mulheres é algo que foi mitificado pelos antigos, vejam bem, antigamente o posto mais disputado pelos homens era o de Guerreiro, e qual seria o “paraíso” o maior desejo desses guerreiros amantes da batalha? O Valhalla conhecido hoje, onde apenas os que morrem de forma honrada podem adentrar o que fez surgir outro ato mitificado com o tempo “A morte com espada em mãos” creio que a expressão surgiu para enobrecer o ato de Morrer em Batalha morte mais honrada para um guerreiro, morrer fazendo seu trabalho, mas essa expressão foi tomada por mais importante do que possui pelo passar dos anos e os cânticos dos skalds, a ideia é ser Honrado e sua vida deverá ter mais valor do que sua morte.


Esses são os principais pontos no Odinismo em que existem muitas divergências e fatos que foram mitificados, como exemplos menores podemos tomar os cânticos aos heróis como até mesmo Ragnar Lóðbrk´, um grande guerreiro Rei da Noruega que veio a conquistar a França e seus herdeiros que também conquistaram enorme renome, na Saga Ragnar Loðbrokar matou um Dragão, mas especulações indicam que seria um guerreiro conhecido assim, talvez por sua marca ou estandarte e os skalds de suas épocas cantaram a queda do Dragão e assim ficou com o passar dos anos.
Existem diversas outras opiniões pessoais do Kindred Allmáttki Áss e minha própria não vou me aprofundar muito, tanto não posso revelar muito como também existem muitos fatos a se discutir, mas espero que esse pequeno exemplo acima tenha mostrado o ponto em que eu quis chegar em mostrar as divergências da crença e sabermos também tirar mitificações da crença(de todas na verdade) mostrando também meu modo de ver a vocês, obrigado e até o próximo post.


Hagl Allmáttki Áss!

sábado, 9 de junho de 2012

Escrita Celta I


Sítios arqueológicos encontraram algumas lascas de árvores com alguns símbolos, os mesmos utilizados pelos Irlandeses em 600 d.c, o conhecido alfabeto Ogham, o alfabeto das árvores criado pelo Deus Ogma.


Dividido em cinco categorias com cinco letras cada uma, mais uma categoria com quatro letras, este alfabeto era utilizado para escrever a história local, como varetas de adivinhação ou até mesmo alguns encantamentos. O texto era escrito da esquerda para a direita e de baixo para cima, segundo especialistas.

Hoje este alfabeto é utilizado por certos Clãs em suas comemorações ou rituais, na confecção de um amuleto ou gravação de uma proteção. A seguir esta uma breve descrição de cada letra da primeira classe e de sua simbologia.
         
Aicme Beithe









Beith – representa a letra B e sua arvore é a Bétula, da mesma família que o Carvalho e a Aveleira, trata-se de um arbusto encontrado no Hemisfério Norte. Está diretamente ligada ao inicio de novos ciclos e também e a arvore que representa o primeiro mês do Ano Celta, o mês de Novembro.











Luis – representa a letra L e sua arvore é a Sorveira, arvore da família das Rosaceae é um arbusto que pode chegar até três metros de altura. Diretamente ligada a proteção contra encantamentos e ajudando nos campos de riqueza e controle de nossos sentidos. Representa o segundo mês do Ano Celta, o mês de Dezembro.











Fearn – representa a letra F e sua arvore é o Amieiro arvore encontrada em regiões ribeirinhas, sendo muito resistente a água e é muito utilizada na confecção de guitarras porque tem como característica um som mais aveludado e com grave profundo. Diretamente ligado a proteção e orientação era muito utilizada pelos druidas como varetas de adivinhação. Representa o terceiro mês do Ano Celta, o mês de Janeiro.










Sail – representa a letra S e sua arvore é o Salgueiro, também conhecido como Chorão, sua casca pode ser utilizada para produzir a aspirina e sempre esteve presente nas culturas antigas, seja na romana como consagração a Juno ou até mesmo na China, como sinônimo de imortalidade, está arvore traz em si muitos mistérios e para os druidas sempre seus rituais de esclarecimento ou para as sacerdotisas nos ritos lunares, eram realizadas as cerimônias num espaço a céu aberto próximo de um Salgueiro. Representa o quarto mês do Ano Celta, o mês de Fevereiro.





Nion – representa a letra N e sua arvore é o Freixo arvore da mesma família das oliveiras podem chegar até vinte e cinco metros de altura, suas folhas são utilizadas no tratamento de reumatismo e até mesmo no controle a alta temperatura corporal de um enfermo e sua madeira é usado também na produção de guitarras devido seu som estridente e também do Bodhran. Ligada ao Outro Mundo, estabelece a nossa conexão com os Deuses. Representa o quinto mês do Ano Celta, o mês de Março.



sábado, 2 de junho de 2012

Vikings parte 2


Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Igualmente conhecidos como nórdicos ou normandos, eles estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida voltada para os mares também estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcançou seu auge entre os séculos VIII e XI.

O processo de invasão à Bretanha aconteceu nos fins do século VIII. No ano de 865, um poderoso exército de vikings dinamarqueses empreendeu uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, observamos a consolidação do Danelaw, um extenso território viking que englobava as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Na mesma época, os vikings continuaram sua expansão em terras escocesas.

As habitações dos vikings eram bastante simples. Madeira, pedras e relva seca eram os principais elementos utilizados na construção das residências. Além disso, observamos que a distribuição espacial do lar era bem simples, tendo, muitas vezes, a presença de um único cômodo. Nas famílias um pouco mais abastadas, observamos a presença uma divisão mais complexa composta por salas, cozinha e quartos.

Em razão das baixas temperaturas, os vikings tinham a expressa necessidade de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Geralmente, combinavam peças de tecido com couro e peles grossas que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, podemos ainda destacar que toda a população apreciava a utilização de acessórios em metal e pedra.

A organização familiar viking tinha claros traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela defesa da família e a realização das principais atividades econômicas. Dedicada aos domínios domésticos, a mulher era responsável pela preparação dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era delegada aos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Elmo Torslunda e Divergências na crença Odinista


    Olá a todos seguidores e leitores da Nibelung’s Alliance o texto a seguir se trata de uma visão pessoal   espero poder abrir a mente de todos e fazê-los refletir um pouco com o ponto de vista adotado por mim e  meu Kindred. Como eu disse por se tratar de um ponto de vista especifico não degrine de forma alguma a  posição Neutra do Blog.

 Existem diversos pontos na crença Odinista que gera muita discussão, a forma de interpretar certo acontecimento o a visão sobre um documento ou objeto de valor histórico gera tanta polemica, mas como saber qual desses pontos de vista seguir? Simples! Não Sabemos. Hoje independente de grupos os pontos de vista de todas as pessoas interfere bastante, por exemplo, seguir com base em relatos atuais vendo mais como estudo do que como religiosidade, ou com base apenas nos antigos contos, ignorando relatos importantes que hoje podemos analisar com mais clareza, no fundo a junção dos dois é importante, mas “Eu” acredito que sempre devemos ter com base a histórias dos antigos e depois tiramos o proveitoso das mesmas, devemos analisar com bastante clareza os documentos que temos, mas nunca desmerecendo os relatos dos antigos.

 Que existem divergências entre grupos isso não é mistério, podemos ver diversas controvérsias em uma só História, mas devido a tantas fontes que hoje temos todos procuram uma única verdade, analisando cada ponto de vista pra chegar a algo em comum, eu acredito que este não é o caminho, vamos citar um exemplo de pontos de vista de tribos para tentar entender melhor o que estou dizendo.

 O Elmo Torslunda

 Para quem não conhece é um elmo encontrado na Suécia datado de cerca de 700 d.c, em uma das chapas do elmo vemos o que seria o Deus Tyr prendendo o Lobo Fenrir. Mas se Analisarmos conforme o trabalho de autoria de Marcio Alessandro Moreira, veríamos Thor prendendo Fenrir e não Tyr. Em seu trabalho Marcio Alessandro nos lista motivos para tomarmos Thor como a figura amarrando Fenrir.



   01 - Na imagem o personagem possui DUAS MÃOS.
   02 -  O personagem usa LUVA (arma de uso exclusivo  usado apenas por  Thor).
   03 -  O personagem usa um CINTO (arma de uso exclusivo de Thor).
   04 -  O personagem usa um MACHADO (o machado e o Martelo são armas sagradas de Thor).
   05 - O poema Þórdrapá (ano 1000 d.c) chama Thor de “O Apertador de Gleipnir” e desse modo, confirmando que foi Thor que amarrou Fenrir, o que faz sentido, pois todas imagens encontradas de Tyr o mostram com a mão na boca do Lobo.

 O trabalho que vemos gera uma discussão já que todos veem Tyr como quem teria aprisionado Fenrir, aqui vemos outro ponto de vista, Tyr teria sacrificado a mão para que Thor prendesse o monstro ou vendo o fracasso de Tyr ao prender o Lobo Thor teria ido encerrar o trabalho, ou nenhum dos dois e seguimos acreditando que Tyr teria prendido Fenrir, sacrificando sua mão para tal Feito.

Aqui vemos um ótimo exemplo de divergências na crenças, entre pessoas e Kindreds. Nó Próximo post falarei mais sobre pontos de Vista que se divergem lembrando sempre que o que cito vem de mim Tiago  Maglor não denegrindo o lado Neutro do blog de apresentar tanto a crença Odinista quanto a Celta. 


Hagl Æsene og Vanene!