O Destino, Wyrd no Odinismo

Olá a todos! Hoje vou trazer a vocês um assunto bastante complexo no Odinismo, algo que muitos desconhecem todos os seus Caminhos e que uma palavra pode ser interpretada de muitas formas diferentes e seguir diversos pontos vista “o Destino”.

A primeira coisa que vem a mente de um Odinista quando se fala em destino são as três sábias Nornir, elas comandam o destino dos homens ao pé da grande  arvore Yggdrasil e o único que pode adentrar esse lugar sagrado e opinar no destino dos Homens é o deus Thor. Essa deve ser a maneira mais comum de se ver o Destino no Odinismo, mas existe outra forma de ver o destino muito usado pelos Antigos são a existência de muitas deusas do Destino as “Nornir”, a crença gira em torno de que quando uma criança nasce juntamente com ela nasce uma Norn, essa crença é muito plausível, pois Thor mesmo possui nove filhas Nornir, essas deusas podem ser de qualquer raça sendo Æsir, Vanir e Álfar, e junto com esse modo de ver surgem dois pontos de vista.

Tendo em mente que quando uma criança nasce juntamente com ela nasce sua Nornir podemos entender e crer que:

1. Cada pessoa possui uma Deusa Norn tecendo seu Destino e decidindo seus caminhos, isso faz crer que ou as Três sábias Nornir não interferem na vida dos homens ou que estão em uma hierarquia superior às deusas Nornir.

2. Devido ao fato de o Destino estar presente no mundo nórdico surgi o pensamento de querer se livrar da imposição, e grupos como o próprio Allmáttki Àss defendem o destino como nós mesmo que fazemos, nós escolhemos nossos caminhos e a Norn destinada a cada um de nós tece nosso “Destino” nossas ações o que forma nossa história. (Essa é a visão de Allmáttli Àss e minha Tiago Maglor).

Com isso Lanço uma frase muito boa sobre destino no mundo “nórdico”, e muito famosa entre seus seguidores, que surgiu no poema de Beowulf e resurgiu nas Obras do renomeado escritor Bernard Cornwell.

Wyrd bið ful ãræd “O Destino é Inexorável”.

Seguindo o pensamento dessa frase, que é o pensamento mais comum no Odinismo tomamos que ninguém pode fugir do Destino, que não importam os seus atos e escolhas você sempre será guiado para lugar já lhe escolhido, porém, seguindo o segundo ponto de vista apresentado acima em que nós decidimos nosso próprio Destino, o modo de ver do Allmátkki Àss tomamos essa frase como: “O destino está inexoravelmente a nossa volta, não podemos fugir dele, mas podemos decidi-lo, ou seja, os fios que tecem nosso destino e História esta inevitavelmente nas mãos de nossas Nornir, mas as escolhas nos pertencem” (Tiago Maglor – Allmátkki Àss).

Obrigado a todos os que acompanham o Nibelung’s Aliance e que acompanham meus post, até o próximo post e lembrem-se “O Destino é a gente quem faz”.

Hagl Æsir og Vanir!

Escrita Celta II

Seguindo com o assunto sobre a Escrita Celta, hoje vou falar sobre a segunda categoria.

Esta categoria se chama Aicme hÚatha e é composta por cinco símbolos, que por sua vez representam cinco árvores.

Úath – representa a letra H e sua arvore é o Espinheiro Branco, também conhecido como Pirliteiro, que é uma arvore bastante espinhosa e que desabrocha flores brancas no mês de Maio e frutos vermelhos no Outono. Está diretamente ligada a proteção e a purificação. Representa o sexto mês do Ano Celta, o mês de Abril.

Dair – representa a letra D e sua arvore é o Carvalho, a arvore mais sagrada para os druidas, chamada por vezes como o Rei das Arvores, pertence ao gênero Quercus e possui cerca de um pouco mais que seiscentas espécies no mundo todo. Diretamente ligado espírito de todas as arvores do mundo, representa o “terceiro grau” dentro do druidismo (acompanhem os próximos posts para saber mais) e trazem consigo proteção, um portal para os mistérios da Natureza e até mesmo força. Representa o sétimo mês do Ano Celta, o mês de Maio.

Tinne – representa a letra T e sua arvore é o Azevinho, arvore da família das Aquifoliaceae, nasci naturalmente somente na Europa e pode atingir uma altura de 1 500 metros e é muito procurada durante as comemorações de final de ano para enfeite das casas européias. Diretamente ligado a vitória, justiça e transformação. Representa o oitavo mês do Ano Celta, o mês de Junho.

Coll – representa a letra C e sua arvore é a Aveleira, da família das Betulaceae também é conhecida como Cajueiro no Hemisfério Sul, é a arvore que por muitas décadas foi intitulada como “aveleira-dos-bruxos” e nas lendas Irlandesas é chamada da Árvore do Conhecimento. Diretamente ligada à intuição e a ligação ancestral. Representa o nono mês do Ano Celta, o mês de Julho.

Ceirt – representa a letra Q, sua pronuncia correta é Quert e sua arvore é a Macieira, da família das Rosaceae é um dos frutos mais conhecidos e cultivados em todo o planeta, essa arvore já foi muito cultuada nos tempos antigos, sempre ligada a Avalon e é considerada como sagrada pelos Celtas. Direcionada totalmente a beleza plena da vida, não apenas a beleza estética, mas sim a beleza que emana daquilo tudo que amamos. O interessante desta letra é que ela não está relacionada há nenhum mês em especifico, portanto seu culto e a incorporação de seu fruto podem ser feito durante todas as estações do ano.