Pesquisa Nibelung´s Alliance

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dana, a Grande Mãe


 


Seu nome significa conhecimento e é com certeza a deusa celta mais respeitada e cultuada por este povo, ao ponto de o rio próximo de onde a civilização celta se desenvolveu ser uma homenagem a ela: O Rio Danúbio. A mãe de todos os deuses, é a Grande Mãe, representa a todos a chamada Energia Universal Geradora e conhecida como o Útero de Toda Criação. Dela viemos e para ela retornaremos.

Dana é a deusa da fertilidade, sabedoria e cuidados amorosos. Seu principal símbolo é o bastão, mas há muitos outros que possam ser associados à Grande Mãe, como o caldeirão, a taça, flores de cinco pétalas, entre 
outros. Os animais ligados a Ela são: a coruja, o cão, o ganso, a vaca e a abelha.




A Grande Mãe é apresentada em três fases:




Donzela - não se refere ao sentido sexual, mas sim ao aspecto de inocência e independência e ela está relacionada com os descobrimentos e aspectos mais criativo de nossa personalidade. O aspecto Virgem da Deusa representa a mocidade, a excitação da conquista dos desejos, a novidade da vida e da magia. Na idade humana ela estaria entre a puberdade e os vinte anos.









Mãe - a eterna doadora da vida, aquela que se volta para a nutrição, a preocupação e a fertilidade; é uma mulher no início da vida e no cume do seu poder. Ela protege e assegura a justiça. Na idade humana, seria uma mulher por volta dos trinta anos.











Anciã - foi reverenciada nas antigas culturas como regente do submundo, visto antigamente como um lugar de descanso das almas entre as reencarnações. Obviamente todos nós nascemos e um dia morremos e a função da Deusa Anciã é nos acompanhar durante a última etapa de nossa vida, é um ser de sabedoria da idade avançada. Ela é a Bruxa e conselheira. Preocupa-se com a Virgem e com a Mãe. Ela é lógica e pode ser terrível em sua vingança. Na idade humana, ela teria aproximadamente 45 anos ou mais. O aspecto negro da Deusa nos ensina que, assim como tudo na Natureza se move em ciclos, nossa vida segue o mesmo fluxo, e devemos aceitar a morte como uma passagem a outro estado, tão válido e parte da vida quanto o próprio nascimento.


A Grande Mãe é quem nos dá a vida, nos guia, nos ensina a arte e é com ela que nos tornamos cada vez melhores. Como a Lua está nasce, cresce, se torna mãe e morre, mas sempre volta, porque para o celtismo não existe a morte eterna, em tudo há um ciclo que nunca se quebra. Quem não se lembra da musica “O Ciclo Sem Fim” do filme O Rei Leão? Assim é a vida de um celta e da mesma forma a Deusa nos inspira a aprendermos mais e mais.


“Desde o dia em que ao mundo chegamos caminhamos ao rumo do sol
è O Ciclo Sem Fim que nos guiará.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário